terça-feira, 29 de maio de 2007

Trilha São Miguel dos Milagres

Ae Galera... vou usar um pouco das palavras de meu amigo Rui e do Kayo para escrever esse artigo, isso por causa dos acontecimentos.

A trilha de São Miguel realmente foi uma das mais lindas Trilhas que já fizemos, com direito a várias coisas, algumas lindas, outras divertidas e outras inusitadas para nao dizer trágicas.

Saímos do Guaraná aproximadamente as 7:30 de carro, em um número de 11 bikers, em direção a Paripueira, de lá pegamos as bikes e fomos ao encontro do Zeca que deixou o carro em Barra de Santo Antonio. Chegando na Barra, pegamos a balsa e atravessamos para Ilha, para pegarmos a estrada em direção a praia de Carro Quebrado.

Até então a maré estava enchendo, e como pela pista estava muita lama então preferimos ir pela praia, mas pecamos em dimensionar o tempo, mas também era impossível não parar e tirar várias fotos, porque o visual era realmente muito lindo, um mar deserto, falésias, rochas e árvores resistentes ao mar, tinha de tudo, mas também tinha uma areia muito fofa kkkk. Em um dado momento ficou complicado o acesso pela praia devido a maré alta, então nos embrenhamos no mato até achar uma trilha, e seguimos essa trilha até chegarmos no Rio, e atravessarmos de canoa.

A partir daqui vou deixar os cometários que o Dr. Rui deixou no grupo sobre a trilha:

"Ae Galera... a trilha foi show até chegarmos em São Miguel dos Milagres... . Pois, aí aconteceu um atropelamento com um de nossos companheiros da trilha (Léo Ramos). O pior é que eu e o Braga assistimos toda aquela cena horrível. Já dentro da cidade de São Miguel dos Milagres, um carro em alta velocidade bateu nele. Porém dos males o menor. Ele luxou o ombro(mas ele mesmo conseguiu ajeitar), sofreu algumas escoriações e contusões generalizadas. O Braga conseguiu melhorar as condições da bike dele que ficou bastante torta, e rebocou-o até o posto de saúde de Porto da Rua. Chegando lá, estava fechado. Perguntamos o endereço de quem poderia abrí-lo. Conseguimos, e fomos chamar a enfermeira, a qual estava almoçando, mas não se negou a prestar o socorro. Prescrevi uma medicação de urgência para ela administrar por via injetável.

Daí, resolvemos nos separar. Uns vinheram no pedal(Edso n,Kayo, Cid, Biff, Cid, Zeca, João Paulo), enquanto outros fretaram uma kombi( Eu, Netinho, Braga, David Nutels e o Léo). Chegando em casa, os PMs, que eu tinha determinado que pegassem o cara, ligaram pra mim, dizendo q tinham o abordado, e perguntavam o q eu queria que fizessem com ele. Falei q liberassem após dar uns conselhos, para q nunca deixasse de prestar assistência qdo atropelasse alguém. Daí, eles perguntaram novamente: O senhor não quer que faça nada com ele? falei q não, porque a situação estava sobre controle.
Veja bem galera, todos estamos sujeito a isso. Portanto, q sirva de aprendizado para nós
Sim...ele está bem
Rui Reis"

E termino esse artigo com a citação do nosso amigo Kayo, que terminou a trilha no pedal:

"Graças a Deus, que não aconteceu nada de realmente grave. Certamente, essa foi a trilha mais bonita que já fiz em todo meu tempo de biker(fotos no site www.mtbmaceio.rg.com.br ).
De fato só os "Punks", "Psicopatas" Voltaram No Pedal, Kayo Sobreira(eu), Edson, Cid Do Caminhão, Biff, Zéca, João Paulo. Nossa Velocidade Média no asfalto foi 35-40Km/h já na parte de barro 25-30 Km/h, quase chegávamos na frente do pessoal que fretou a kombi(que por sinal estava muito devagar e foi pelo asfalta o que acrescentou 30km a mais) se não fosse o fato de termos que esperarmos quase 20 minutos, para pegar a balsa, pois a mesma havia quebrado, chegamos em Paripueira por volta de 5 da tarde, voltamos no caminhão do Cid, aliás quero agradecer a continua contribuição do nosso amigo Cid, que vem nos dado apoio nas nossas aventuras, levando sempre seu bom humor, paciência um motor muito bom mesmo e seu carro de apoio. Chegamos em maceió 5:40 da tarde. Bem até a próxima pessoal, é sempre um prazer pedalar com vocês."

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Parestesia afeta ciclistas também nas mãos

Pessoal estou publicando mais um artigo, dessa vez é sobre saúde e que não deixa de ser uma boa dica para todos os praticantes do ciclismo, independente de modalidade. Este artigo foi retirado do site Ativo.com e é de autoria do GEPEC - Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciclismo.


Esse grupo é um dos poucos no Brasil (se não o único) que faz um trabalho exclusivo sobre o nosso esporte, e estão de parabéns pois com apenas 3 anos de criação já publicaram vários artigos sobre ciclismo
"Ciclistas freqüentemente sofrem com parestesia, que é a sensação de dormência em alguma parte do corpo. Embora a região genital seja comumente acometida por esse tipo de sensação, principalmente quando o selim não é o apropriado ou o trajeto for longo, as mãos também sofrem durante os treinamentos, principalmente após períodos prolongados de ciclismo.
A dormência nas mãos ocorre principalmente pela compressão do nervo ulnar no canal de Guyon, uma região anatômica específica da região da mão e pulso. O primeiro relato clínico foi descrito em 1896. Embora alguns estudos tenham sido desenvolvidos na época subseqüente a esta primeira descrição, foi somente na década de 1970, cerca de um século mais tarde, que o aumento do interesse no ciclismo fez com que muitos jornais científicos americanos trouxessem o tema à tona novamente.
Essa parestesia pode estar ligada a síndrome do Túnel do Carpo, mas na maior parte das vezes, ciclistas são acometidos porque as mãos permanecem muito tempo firmes ao guidom e o corpo faz com que uma compressão elevada aconteça. Dependendo da região anatômica onde o nervo está sendo comprimido, a síndrome pode ser associada com déficits motores, distúrbios sensoriais ou ambos.
Os fatores que podem contribuir para este tipo de problema em ciclistas envolvem o uso de luvas com a região almofada desgastada e que tenham perdido a capacidade de amortecimento no apoio com o guidom, assim como usar o guidom com a cinta gasta. Ainda podemos dizer que quando se pedala por um longo tempo, ainda que usando luvas e guidom em perfeito estado, o peso corporal apoiado ao guidom impropriamente distribuído devido a um mau posicionamento aumenta consideravelmente o risco de sentir este desconforto nas mãos.
É importante procurar movimentar as mãos trocando a posição no guidom periodicamente. Isso não significa ter que trocar a região do guidom, e sim movimentar as mãos com qualquer pequena mudança no ponto de contato, o que fará com que a compressão nervosa não seja mantida por tempos excessivos.
Quando se avalia a presença de compressão ulnar em ciclistas de diferentes níveis considerando também o tempo de prática, seja MTB ou estrada, não se encontra diferença significativa entre os ciclistas, independente do nível de experiência quanto ao relato deste tipo de desconforto. O número de quilômetros rodados e o tipo de guidom utilizado são fatores determinantes em relação ao desconforto nas mãos.
Importante dizer que a fadiga muscular parece não determinar essa situação, e sim somente a compressão nervosa. Isso foi verificado quando após um longo trajeto, onde relatos de compressão e também efeitos sobre a condução nervosa foram observados sem qualquer perda na capacidade de produzir força pelos músculos envolvidos.
Com base em dois estudos recentemente publicados no Jornal Americano de Medicina do Esporte (American Journal of Sports Medicine), tanto ciclistas experientes quanto inexperientes têm parestesia. Foram encontrados sintomas motores ou sensoriais, ou ambos, em 70% dos atletas avaliados. Sintomas motores ocorreram em 36% das mãos avaliadas, sintomas sensoriais em 10% e ambos os sintomas foram encontrados em 24% das mãos avaliadas.
O modo mais efetivo para administrar esta situação é prevenir. Embora ciclistas mountain-bike (MTB) pareçam ser mais suscetíveis a déficits sensoriais ulnares, ambos MTB e ciclistas de estrada, apesar de terem grande experiência podem desenvolver déficits temporários. O MTB tem o agravante do guidom não permitir muitas opções ao contrário do guidom de estrada, onde ao menos três possibilidades de apoio existem.
Quando iniciando um longo percurso, os ciclistas devem vestir luvas acolchoadas, mudar freqüentemente as mãos de posição e estar seguros de que seu posicionamento não está fazendo com que seu peso corporal esteja demasiadamente posicionado a frente.
Equipe GEPEC
Felipe P Carpes
Fernando Diefenthaeler
Rodrigo R Bini
Mateus Rossato
O Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciclismo da Universidade Federal de Santa Maria - GEPEC - foi criado em 2004 e envolve professores e alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Educação Física e Engenharia da UFSM, UFRGS e UFSC. O grupo trabalha com base nos projetos de pesquisa e nas teses desenvolvidas pelos participantes em suas respectivas áreas. O GEPEC disponibiliza subsídios bibliográficos referentes ao ciclismo, além de prestar consultoria para atletas e técnicos, contando com apoio de diversas instituições nacionais e internacionais."
Após uma pausa legal de artigos acho que estou postando mais um artigo interessante para nós ciclistas. E pessoal do MTB Maceió vamos comentar e ajudar o blog a crescer.
Usem sempre Capacete e Luvas!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Treinamento da técnica de pedalada

Pessoal estou meio sem tempo de atualizar o blog diariamente, mas estou me esforçando. Hoje traga a vocês amigos do pedal um artigo publicado no site Ativo.com e foi criado pela Equipe GEPEC.



"A importância da técnica de pedalada no ciclismo tem sido indicada na literatura como uma das grandes responsáveis pelo incremento do desempenho competitivo, sendo relacionada muitas vezes com uma maior economia de movimento. Dentre os fatores que afetam a técnica de pedalada encontram-se a fadiga, o tipo predominante de fibra muscular, a intensidade do exercício, a cadência de pedalada, a modalidade do ciclismo envolvida, o tempo de experiência, etc.



Exemplo disso é um estudo publicado pelo nosso grupo em 2006 que mostra diferenças na mecânica de pedalada entre mountain-bike e estrada quando avaliamos a cinemática de pedalada (basicamente ângulos articulares). Treinar e aperfeiçoar a técnica de pedalada perante estas situações tem sido alvo de diversos pesquisadores na busca de estratégias que otimizem a aplicação de força no pedal.



Uma das ferramentas para análise da técnica de pedalada têm sido os pedais instrumentados, dotados de sensores de força que são fixados na estrutura do pedal a fim de registrar a magnitude da força aplicada no pedal, seja ela vertical (normal), para frente/trás (ântero-posterior), ou lateralmente (médio lateral). As mais usadas em termos de avaliação do desempenho no ciclismo tem sido as duas primeiras. A última tem sido utilizada predominantemente em processos reabilitativos. No entanto, estes pedais não são disponíveis para venda, sendo a grande maioria deles desenvolvidos em laboratórios de pesquisa específicos que se dedicam ao estudo do ciclismo.



O que fazer então para tentar aperfeiçoar a sua técnica de pedalada durante os treinamentos?



Um fator importante para a técnica é a cadência. Cadências altas são as preferidas pelos atletas porque minimizam a sensação de esforço e fadiga em função de requererem menores valores de potência média, apesar de serem por vezes as responsáveis por um maior gasto de energia. Afinal, o que importa é chegar primeiro em uma competição, seja gastando mais ou menos energia. Logo, atletas que ainda não têm capacidade de manter altas cadências devem se preocupar com isso.



Outras estratégias de treinamento podem ser adotadas. Dentre elas encontra-se o treinamento de força realizado especificamente sobre a bicicleta, com a utilização de baixas cadências (70 - 80 rpm) e combinadas com uma alta carga de trabalho (marchas na bicicleta ou ajustada quando dispondo de um cicloergômetro). Na rua, isso pode ser feito em uma subida íngreme. Além de um tempo maior para a aplicação de força nos pedais, dar a direção certa para a força em determinadas etapas do ciclo do pé-de-vela também pode ser aprendida pelo ciclista.



A máxima concentração/atenção durante este tipo de treinamento é necessária a fim de se obter uma maior sensibilidade corporal para a forma como a força é aplicada no pedal. O treino em rolo pode ser uma boa estratégia, pois permite ao atleta total concentração no exercício, sem paradas ou mudanças de percurso.



Quanto aos reflexos destas variações de treinamento sobre a economia de energia (economia de movimento) e sobre o quanto realmente é aproveitado da força que é aplicada no pedal (efetividade da pedalada), espera-se o aprimoramento constante das mesmas, por meio de adaptações técnicas e fisiológicas do movimento a diferentes níveis de esforço. Destacamos que algumas citações neste pequeno artigo são hipóteses de nosso grupo quanto ao treinamento da técnica de pedalada. O sucesso ou não desta estratégia cabe de responsabilidade do próprio atleta ou treinador pelo fato de algumas questões ainda não terem sido comprovadas cientificamente.



Equipe GEPEC

Frederico Dagnese

Felipe P Carpes

Rodrigo R Bini

Fernando Diefenthaeler

O Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciclismo da Universidade Federal de Santa Maria - GEPEC - foi criado em 2004 e envolve professores e alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Educação Física e Engenharia da UFSM, UFRGS e UFSC. O grupo trabalha com base nos projetos de pesquisa e nas teses desenvolvidas pelos participantes em suas respectivas áreas.

O GEPEC disponibiliza subsídios bibliográficos referentes ao ciclismo, além de prestar consultoria para atletas e técnicos, contando com apoio de diversas instituições nacionais e internacionais."


É isso ai galera, vamos treinar.



Usem Capacete e Luvas!!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Reparo da Câmara de ar

Por conta do Feriado fiquei sem postar por aqui, mas agora retorno postando um ótimo artigo retirado do Pedal.com.br, o artigo dá dicas de como reparar a câmara de ar.

"Substituir a câmara é a típica operação que um ciclista profissional, ou amante dos pedais de finais de semana precisam saber e se vêem mais dia ou menos dia obrigados a fazer. Logo, é sempre bom saber como remendar a câmara, especialmente se você está percorrendo longas distâncias ou fora de estrada, para evitar dores de cabeça. (Lembramos que é sempre aconselhável levar uma câmara reserva.)

Para o processo, você precisará de espátulas, um kit de remendo e uma bomba. Esse kit de remendo deve conter:
- Cola específica;
- Lixa;
- Remendos ou adesivos de reparo.

Alguns kits de remendo são "sem cola", o adesivo no remendo são suficientes para mantê-lo grudado na câmara. Mas esse tipo de remendo só serve como emergência. Para retirá-lo do mato com mais rapidez. Mas em casa você deverá fazer um reparo mais firme.

Consertando a câmara

Primeiramente retire a câmara furada através das espátulas. Infle parcialmente para encontrar o vazamento. Se tiver muito difícil a visualização do furo, mergulhe, se possível, à câmara em água.

Dica: Caso esteja numa trilha e não tenha rio, lago ou água por perto, basta encher a câmara mais do que o normal e passar vagarosamente pela região do pescoço – região sensível do corpo. Assim você descobre mais facilmente a região do furo.

Outra dica: Faça um círculo com um pedaço de giz ou uma caneta de marcação, se disponível. Caso esteja numa trilha, pegue uma talisca (pedaço de graveto fino tipo palito) e enfie na câmara para que tenha melhor visualização e marcação do furo.

Cuidado para não furar de vez a câmara.Alertamos que se o furo for na região da válvula, sua câmara possivelmente não tem mais concerto, descarte-a.

Após localizar o furo, esvazie totalmente a câmara. Lixe cuidadosamente e uniformemente ao redor do furo, isto ajudará o remendo a grudar melhor.

Dica: Caso você não tenha lixa naquele momento (na trilha), use a roda traseira como “esmeril”. Colocando a bike de cabeça para baixo você pedala e usa o pneu como lixa. Segure a câmara dos dois lados firme e mande ver.

Dica: Caso você esteja numa trilha com chuva, com o pneu todo melado de lama e não tem a lixa e nem câmara reserva... o que fazer? Praticamente você estaria perdido. Mas a dica especial é usar o velcro da luva como lixa em caso de emergência. Mas com risco de danificar o velcro.

Enfim, lixada a câmara...

Passe uma fina camada de cola sobre a área lixada. A cola deve repousar até ficar um pouco mais seca.

Dica: Enquanto a cola fica secando, passe a mão (sem a luva) por dentro do pneu para que ache o motivo do furo. Exemplos como vidro, espinho, prego, etc. Cuidado para não se machucar!

Retire do plástico fino ou papel do remendo e pressione no local trabalhado do furo. Aguarde a cola secar totalmente.

Dica: Alguns kits de remendo contêm os adesivos grandes, pequenos e outros em tiras (caso do VIPAL). Neste último, você pode preparar o seu próprio adesivo em casa, recortando dos mais variados tipos de tamanhos.

Dica: Após a finalização do reparo, você pode usar o cabo da bomba para pressionar ou bater na região do remendo. Coloque a câmera no joelho ou no selim da bike e mande ver.

Seu remendo está pronto, agora você terá como continuar sua pedalada, ou poderá guardar a câmara como sobressalente.

Dica: Mesmo feito o remendo, encha a câmara antes de por na roda, e verifique se tem algum vazamento na região que você trabalhou. Se não tiver nada errado o seu remendo está pronto.

Última dica: E para finalizar o sucesso do seu serviço, sempre coloque a câmara no pneu com um pouquinho de ar. Desta forma ela molda no pneu certinho, facilitando o seu trabalho."

Lembrando que esse artigo foi publicado pelo Raoni, lá no Pedal.com.br, ótimo site que reune vários bikers de todo o Brasil.

Fonte: http://www.pedal.com.br/exibe_texto.asp?id=1372

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Transmissão - Quando trocar a corrente, o cassete e as coroas

Pois é pessoal apesar da popularidade do blog ainda não estar tão legal, eu vou cumprir o prometido e colocar mais um artigo, dessa vez será um artigo publicado no site Pedal.com.br de autoria do Atleta Pedro Cury, que fala sobe a transmissão, como eu tinha dúvidas sobre isso estou postando aqui o artigo na integra.

"Quando mudar a corrente ? Essa é uma questão polêmica, mas o que ninguém discorda é de sua importância. Deixar de trocar a corrente na hora certa pode inutilizar suas coroas e cassete precocemente, pesando no seu bolso.

Uma das polêmicas na questão é saber quando se deve trocar a corrente. Muita gente usa a regra geral dos "1000 km", ou seja, trocar a corrente de mil em mil quilometros. O grande problema é que a durabilidade não depende somente da quantidade de uso, mas também das condições de uso e manutenção. Ou seja, se a corrente foi usada sem limpeza/lubrificação e/ou condições severas como lama, as coisas mudam.

Frank, mecânico chefe da Shimano, diz que se deve ter como base 1000 a 1500 quilometros. Porém, a maneira correta de ter certeza é medindo o alongamento da corrente. Esse alongamento, ao contrário do que muitos pensam, ocorre pelo desgaste dos pinos e não pelo alongamento das laterais da corrente.

Considerando uma configuração inicial de uma corrente, cassete e coroas novos:

- Ao medir, se a corrente tiver de 0,5% a 0,7% esticada (além do tamanho original), é preciso trocá-la. Se você trocar a corrente que estiver nessa faixa de desgaste, não será preciso trocar o cassete nem as coroas. Poderá usar outra corrente. Porém, ao trocar novamente a corrente, será preciso trocar apenas o cassete. Ou seja, dá para usar duas correntes antes de trocar o cassete.

- Se não passar dos 0,5%, dá para usar 3 correntes antes de trocar o cassete.

- Se a corrente passar dos 0,7%, é preciso trocar a corrente e cassete da primeira vez! É recomendado trocar a corrente quando ela atinge 1%. Além dessa medida existe risco de falha (ruptura ou desregulagem da transmissão).

- As coroas tem durabilidade diferente. Há quem recomende trocá-las depois de trocar 3 cassetes, mas muita gente só troca se tiver realmente dando problema, pois é fácil de perceber.

:: Como medir o desgaste

Existem ferramentas especiais para se medir o desgaste da corrente. Porém, alguns especialistas não recomendam o uso, por terem tido imprecisões e diferenças nessas medidas.

Uma outra maneira, mais caseira, é ter guardada uma corrente nova, uma corrente com desgaste de 1% e uma corrente com desgaste de 0,5%. Aí basta retirar a corrente a ser medida e comparar com as demais, deixando todas penduradas. Todas devem ter o mesmo número de elos, claro.

Mas ainda fica uma questão: como saber se a corrente está a 1% ou 0,5% esticada ? Aí entra uma medida padrão da industria: 24 elos devem medir 12 polegadas (30,4 cm). Ou seja, uma corrente de 24 elos, com 1% de alongamento, terá 3mm a mais e uma a 0,5% terá 1,5mm a mais.

Para facilitar essa medida, que tem precisão de milimetros, é melhor usar 96 elos para as correntes de comparação. Assim, a corrente nova terá 121,5 cm, a corrente com 1% terá 12 mm a mais (122,7 cm) e a corrente com 0,5% terá 6 mm a mais (122,1 cm).

Medidas tão pequenas parecem não influenciar, mas são elas as responsáveis por você poder economizar na sua troca de transmissão. Quem define a troca do cassete é a corrente! Ela que é responsável pelo desgaste. Então é mais barato trocar a corrente antes dela esticar demais.

A correta lubrificação da corrente ajuda a evitar esse desgaste, diminuindo o alongamento da corrente. Veja nossos artigos sobre lubrificação para mais detalhes."

Fonte: http://www.pedal.com.br/exibe_texto.asp?id=1284

Usem sempre Capacete e Luvas.

domingo, 1 de abril de 2007

Trilha da Mentira

Apesar do repórter chefe ser o Kayo, eu vou tentar descrever um pouco como foi a Trilha da Mentira, realmente ela vai fazer jus ao nome.

A trilha começou de 6:00 da matina para quem ia no Pedal até a Barra, mas o pessoal que foi de carro partiu de 7:30, com saída do Guaraná. Na Barra os Carros foram deixados no Posto BR.


Até parece mentira mas foram 42 Bikers, que partiram para a Cidade da Barra de São Miguel para contornar a Lagoa do Roteiro, vusual muito lindo lá. Fotos não faltaram, até porque a galera não deixou passar os bons momentos da Trilha.


Já no Estradão, uma parada rápida pra tomar uma água de côco e seguir caminho até o McDonalds para fazer aquele lanche rápido - 25 min - comendo salame e Farinha com Pimenta e tomando uma Coca, pra pegar Estrada novamente até descida do Macaco, com uma parada mais que obrigatória no Rio do Caralho.


O Rio do Caralho foi uma estória a parte, só risadas e diversão e uma água gelada pra dar uma esfriada no calor, apesar dos caras da Malukus não gostarem muito de banho - o motivo a galera ainda não descobriu kkk- a maior parte do pessoal deu uma realaxada no Rio.


Saindo do Rio, e subindo pegamos algumas subidas e descidas, até chegar a 'Fernandes Lima', vento contra e uma reta que não acaba mais, já no final da trilha. Descemos para terminar a trilha no Posto BR.


Agora começa a parte triste da estória, chegando ao Posto BR, a galera pode comprovar que 3 carros foram arrombados por uma ação de Profissionais, já que eles usaram chave-mestre, cortaram cabo de bateria, queimaram alarme, , já que a trilha durou por volta de 4 horas eles tiveram tempo de fazer o serviço. O que mais nos impressionou é que os carros além de ficar no estacionamento do Posto, que diga-se de passagem é "muito" movimentado, ficaram bem perto da Rodovia, apesar disso ninguem viu nada, coisa realmente estranha.


O prejuizo foi grande, celular, carteira com dinheiro e documentos, som do carro, valise com docomentos e dinheiro. Realmente parece mentira uma trilha que parecia ser uma das melhores, acabar assim.


Temos que andar em grupos grandes para não sermos assaltados nas trilhas, porém quando pensamos relativamente que temos segurança os bandidos nos pregam uma peça, nos atacando por outro lado. Realmente está complicado, pois não sabemos onde isso vai parar, pois o clima de insegurança é grande em um Estado tão pequeno.


As fotos da trilha estarão no site: www.mtbmaceio.rg.com.br


P.S - Pessoal desculpa se esqueci alguma coisa, é que escrevi isso já cansado. e Kayo vai pra proxima trilha porque descrever não é meu forte. kkk


Força Sempre que a luta Continua!

Hiponatremia

Pessoal estou postando um Artigo sobre a Hiponatremia. Achei interessante o Artigo, pois pode contribuir com algo na nossa Pedalada.

" O que é esta tal de Hiponatremia ?

Ela é caracterizada pela baixa concentração extracelular de sódio. Este elemento é o eletrólito mais importante sendo responsável pelo :. Metabolismo celular ;. Circulação da água entre os compartimentos intracelular e extracelular;. Transmissões nervosas. Manutenção da pressão arterial.

Atletas que se exercitam por longos períodos de tempo em clima quente e úmido devem tomar medidas para não deixar o nível de sódio baixar demasiadamente. A hiponatremia geralmente acontece em ultramaratonas, mas pode ocorrer em corridas de 3 a 4 horas de duração em clima quente e úmido ou em pessoas que começaram a atividade com uma baixa concentração de sódio.

Quais os sinais e sintomas?

O sinais e sintomas podem variar de moderados a severos, podendo até levar à morte em caso de não tratamento. Os sintomas moderados incluem : fraqueza, cãibras, fadiga extrema, náusea, desorientação, falta de coordenação, confusão e aumento da massa corporal. Se estes primeiros sinais forem negligenciados, podem levar a problemas mais severos como epilepsia, edema pulmonar, dificuldade de respiração e coma

Quais as causas da hiponatremia?

Os mecanismos exatos que levam à hiponatremia ainda não foram exatamente determinados. Porém, a literatura científica aponta alguns principais fatores principais que diminuem a concentração plasmática de sódio a valores abaixo do normal :

1) Excessiva ingestão de água, diluindo a concentração de sódio ;
2) Alto nível de transpiração (alta concentração de sódio no suor) ;
3) Grande e inapropriada secreção de hormônio anti-diurético que induz à excessiva retenção de água..

De todos os fatores acima, o primeiro é considerado mais importante. Estudos demonstraram que hiponatremia durante exercício era causada pela ingestão excessiva de água que era retida no organismo. Assim, embora a perda de sódio fosse apenas moderada, sua concentração ficou abaixo dos níveis normais.

Como prevenir?

Evite excessiva ingestão de água durante o exercício. Hiponatremia geralmente acontece depois da retenção de água superar 2-3 litros. É difícil dar uma orientação geral a cerca da ingestão de água já que a necessidade de cada um varia. Entretanto os atletas devem tentar repor, durante o exercício, apenas a mesma quantidade de água perdida.

Antes de um evento esportivo que dure mais de 6 horas, aumente progressivamente sua ingestão de sal (caso não tenha problemas de pressão alta) de 15 a 25 gramas. Quando estiver correndo uma ultramaratona, tente ingerir 1 grama de sódio por hora. Depois de um dia de treinamento longo, não tenha medo de comer alimentos salgados. Em maratonas, procure ingerir isotônicos (Hydra Fuel, Gatorade, Marathon) ou gels (Carb Up) acompanhados de água, pois eles contém sódio.

A hiper-hidratação antes da competição em pessoas com tendência à hiponatremia deve ser feita com bastante cuidado. A utilização de anti-inflamatório não esteróides também podem contribuir para a hiponatremia."

Fonte: http://www.copacabanarunners.net/hipo.html

Pessoal na Trilha da Mentira, ocorreram alguns imprevistos não agradáveis. Como o Kayo não foi pra trilha, vou tentar descrever como ela foi em outro artigo.